De volta ao Circo Interplanetário, o grande espetáculo estava para começar e Ul Quorn, O Mágico de Marte, realizava seu último número. Uma salva de palmas subiu da plateia que em seguida foi se dirigindo ao pavilhão principal de onde vinha uma música alta.
-- Truquezinhos para idiotas! É a pura degradação de meus conhecimentos, entreter multidões abobadas!
-- Não será por muito tempo, Mestre, disse a moça num tom de voz suave e quase inaudível.
Ela era marciana pura... e perigo puro. Suas feições perfeitas exalavam uma beleza indolente e sarcástica. Mesmo assim, mostrava preocupação naquele olhar enquanto fitava o rosto bonito de Ul Quorn.
-- Sim, N'rala, não por muito tempo, ele retrucou pensativo. E meu show de horrores foi o melhor estratagema para levantar fundos e encobrir nossas outras atividades. Quando eu tiver posse de todas as gemas...
O saturniano Homem Camaleão de pele azul o interrompeu.
-- Eles o aguardam na sala, Mestre, o ser estranho murmurou.
O netuniano cadavérico, chamado Auscultador, também se aproximou.
-- Mestre, há algo que precisa saber.
-- Depois, Quorn disse impaciente. Venha N'rala.
A marciana seguiu Quorn entrando na sala referida. Três marcianos os esperavam lá dentro. Tinham aparência estranha, olhos encovados de olhar duro. Se empertigaram à entrada do casal.
-- Saudações, Filhos das Luas Irmãs, disse Quorn formal.
-- O mesmo a vós, Filho das Luas Irmãs. Saudações! respondeu o mais velho dos três.
Ul Quorn sentou-se e seus olhos negros falaram com ódio ao se dirigir ao idoso marciano.
-- Porque vieram até aqui, Si Twih? Quer que todos saibam que também pertenço à sua organização?
-- Doutor Quorn, o Conselheiro-Mor dos Filhos das Luas Irmãs nos enviou até vós. O Conselho exige saber o porquê de não haver mais progressos.
-- Eu lhes disse que levaria tempo.
-- Esse tempo já passou, replicou Si Twih. Há um ano vós prometestes sucesso absoluto com relação ao propósito de nosso culto - a restauração da glória da antiga Marte. Que propósito poderia clamar mais lealdade? Que marciano não daria tudo para ver nosso planeta alçar à sua devida posição?
-- Porventura não me entreguei de corpo e alma a esse propósito desde que me juntei aos Filhos das Luas Irmãs? indagou Quorn.
-- Sim. Prometestes restaurar a glória de Marte, mas nada fizestes além de perambular com este circo de planeta em planeta. Nossos irmãos estão ficando impacientes.
Quorn retrucou frio:
-- A única coisa capaz de restaurar a glória de Marte é o poder descoberto por Thuro Thuun anos atrás. Eu repito, até que eu obtenha tal segredo, não podemos fazer nada abertamente. As sete gemas espaciais nas quais Thuro Thuun gravou a descoberta foram extraviadas há eras pelos planetas do sistema. Uma das gemas estava em Mercúrio. Peguei-a mês passado. Outra foi trazida recentemente de Júpiter para a Terra e eu a obtive hoje. Há uma terceira aqui na Terra que eu pretendo pôr as mãos hoje à noite. Uma outra que está em Vênus, eu conseguirei quando o circo passar por lá. Perfazendo quatro gemas já. E as outras três? Seus irmãos já sabem de seus paradeiros?
-- Trabalhamos arduamente em seus encalços, desculpou-se o velho Si Twih. Acreditamos que uma delas está em Marte.
-- Então, eu e meus 'artistas' vamos com o circo até Marte, declarou Quorn. O show encobre com perfeição nossas atividades.
-- Não será por muito tempo, Mestre, disse a moça num tom de voz suave e quase inaudível.
Ela era marciana pura... e perigo puro. Suas feições perfeitas exalavam uma beleza indolente e sarcástica. Mesmo assim, mostrava preocupação naquele olhar enquanto fitava o rosto bonito de Ul Quorn.
-- Sim, N'rala, não por muito tempo, ele retrucou pensativo. E meu show de horrores foi o melhor estratagema para levantar fundos e encobrir nossas outras atividades. Quando eu tiver posse de todas as gemas...
O saturniano Homem Camaleão de pele azul o interrompeu.
-- Eles o aguardam na sala, Mestre, o ser estranho murmurou.
O netuniano cadavérico, chamado Auscultador, também se aproximou.
-- Mestre, há algo que precisa saber.
-- Depois, Quorn disse impaciente. Venha N'rala.
A marciana seguiu Quorn entrando na sala referida. Três marcianos os esperavam lá dentro. Tinham aparência estranha, olhos encovados de olhar duro. Se empertigaram à entrada do casal.
-- Saudações, Filhos das Luas Irmãs, disse Quorn formal.
-- O mesmo a vós, Filho das Luas Irmãs. Saudações! respondeu o mais velho dos três.
Ul Quorn sentou-se e seus olhos negros falaram com ódio ao se dirigir ao idoso marciano.
-- Porque vieram até aqui, Si Twih? Quer que todos saibam que também pertenço à sua organização?
-- Doutor Quorn, o Conselheiro-Mor dos Filhos das Luas Irmãs nos enviou até vós. O Conselho exige saber o porquê de não haver mais progressos.
-- Eu lhes disse que levaria tempo.
-- Esse tempo já passou, replicou Si Twih. Há um ano vós prometestes sucesso absoluto com relação ao propósito de nosso culto - a restauração da glória da antiga Marte. Que propósito poderia clamar mais lealdade? Que marciano não daria tudo para ver nosso planeta alçar à sua devida posição?
-- Porventura não me entreguei de corpo e alma a esse propósito desde que me juntei aos Filhos das Luas Irmãs? indagou Quorn.
-- Sim. Prometestes restaurar a glória de Marte, mas nada fizestes além de perambular com este circo de planeta em planeta. Nossos irmãos estão ficando impacientes.
Quorn retrucou frio:
-- A única coisa capaz de restaurar a glória de Marte é o poder descoberto por Thuro Thuun anos atrás. Eu repito, até que eu obtenha tal segredo, não podemos fazer nada abertamente. As sete gemas espaciais nas quais Thuro Thuun gravou a descoberta foram extraviadas há eras pelos planetas do sistema. Uma das gemas estava em Mercúrio. Peguei-a mês passado. Outra foi trazida recentemente de Júpiter para a Terra e eu a obtive hoje. Há uma terceira aqui na Terra que eu pretendo pôr as mãos hoje à noite. Uma outra que está em Vênus, eu conseguirei quando o circo passar por lá. Perfazendo quatro gemas já. E as outras três? Seus irmãos já sabem de seus paradeiros?
-- Trabalhamos arduamente em seus encalços, desculpou-se o velho Si Twih. Acreditamos que uma delas está em Marte.
-- Então, eu e meus 'artistas' vamos com o circo até Marte, declarou Quorn. O show encobre com perfeição nossas atividades.
Si Twih olhou-o soturno.
-- Acredito que podemos confiar em vós, Doutor Quorn, entretanto, há aqueles que nos dizem que não deveríamos. Afinal, sois parte marciano.
-- Meu sangue é somente parte marciano. Mas essa parte vem dos poderosos reis marcianos de antão, respondeu Quorn com arrogância.
-- Pois fostes vós que expusestes os segredos da ciência marciana antiga com estes shows para a massa vulgar! protestou o outro fanático.
Quorn deu de ombros.
-- O que quer que eu faça? Preciso de fundos para procurar as gemas. De qualquer maneira, todos aqueles que apreciam meu show o tomam por truques de ilusão baratos.
Si Twih levantou-se, dirigiu-se à porta, mas parou no portal.
-- Esperamos ter alguma informação definitiva sobre a localização das outras três gemas quando desembarcardes em Marte, Doutor Quorn. Até lá, adeus, Filho das Luas Irmãs.
Quorn se arqueou em reverência.
-- Adeus, Filho das Luas Irmãs.
À saída dos marcianos, o belo rosto do cientista mestiço se contraiu em desdém.
-- Esses idiotas realmente acreditam que ponho alguma fé nesse plano maluco de restaurar a glória de Marte! disse com orgulho virando-se para N'rala. Soltou uma gargalhada. Mas eles e sua seita me servem muito bem ao me ajudar a encontrar as gemas.
-- Quando tivermos todas, o segredo de Thuro Thuun será só nosso! N'rala se entusiasmou.
-- Será meu, N'rala, não seu. Não confio em ninguém completamente. Mas você terá sua parte quando o segredo for meu.
Ul Quorn foi até a porta do salão. O Auscultador saturniano se encontrava à espera.
-- O que tens para me dizer? o mestiço indagou.
-- Mestre, o senhor mandou eu auscultar a audiência à procura de espiões.
-- Sim, sim, disse Quorn impaciente. O que escutou?
-- Havia dois homens e uma moça na plateia hoje à noite, o auscultador falou rápido. Descobri que um deles era o Capitão Futuro!
-- Capitão Futuro? Ul Quorn soltou o ar dos pulmões, seus punhos pequenos cerrados.
-- Sim, mestre, disse o ser esquisito. O outro homem é o Homem do Futuro que chamam de Otho, e a mulher era agente da Polícia Planetária.
Quorn fechou a cara de raiva ao vidrar o olhar num ponto entre N'rala e o saturniano.
-- Meu sangue é somente parte marciano. Mas essa parte vem dos poderosos reis marcianos de antão, respondeu Quorn com arrogância.
-- Pois fostes vós que expusestes os segredos da ciência marciana antiga com estes shows para a massa vulgar! protestou o outro fanático.
Quorn deu de ombros.
-- O que quer que eu faça? Preciso de fundos para procurar as gemas. De qualquer maneira, todos aqueles que apreciam meu show o tomam por truques de ilusão baratos.
Si Twih levantou-se, dirigiu-se à porta, mas parou no portal.
-- Esperamos ter alguma informação definitiva sobre a localização das outras três gemas quando desembarcardes em Marte, Doutor Quorn. Até lá, adeus, Filho das Luas Irmãs.
Quorn se arqueou em reverência.
-- Adeus, Filho das Luas Irmãs.
À saída dos marcianos, o belo rosto do cientista mestiço se contraiu em desdém.
-- Esses idiotas realmente acreditam que ponho alguma fé nesse plano maluco de restaurar a glória de Marte! disse com orgulho virando-se para N'rala. Soltou uma gargalhada. Mas eles e sua seita me servem muito bem ao me ajudar a encontrar as gemas.
-- Quando tivermos todas, o segredo de Thuro Thuun será só nosso! N'rala se entusiasmou.
-- Será meu, N'rala, não seu. Não confio em ninguém completamente. Mas você terá sua parte quando o segredo for meu.
Ul Quorn foi até a porta do salão. O Auscultador saturniano se encontrava à espera.
-- O que tens para me dizer? o mestiço indagou.
-- Mestre, o senhor mandou eu auscultar a audiência à procura de espiões.
-- Sim, sim, disse Quorn impaciente. O que escutou?
-- Havia dois homens e uma moça na plateia hoje à noite, o auscultador falou rápido. Descobri que um deles era o Capitão Futuro!
-- Capitão Futuro? Ul Quorn soltou o ar dos pulmões, seus punhos pequenos cerrados.
-- Sim, mestre, disse o ser esquisito. O outro homem é o Homem do Futuro que chamam de Otho, e a mulher era agente da Polícia Planetária.
Quorn fechou a cara de raiva ao vidrar o olhar num ponto entre N'rala e o saturniano.
-- Capitão Futuro, murmurou. Então ele esteve aqui sem eu notar. O único ser no sistema que odeio com todas as forças!
-- Por quê? N'rala indagou. Não sabia que conhecia Futuro.
-- Eu jamais o encontrei em pessoa, e ainda assim ele e seus Homens do Futuro tem uma dívida comigo que pretendo cobrar um dia, disse Quorn entre os dentes. Uma dívida antiga.
Ficou em silêncio, remoendo as palavras. Nem a moça nem o saturniano ousaram interromper suas reminiscências.
-- Sobre o que falaram? Por que vieram ao show?
-- Me pareceu que vieram por pura curiosidade, o Auscultador respondeu. Mas a mulher recebeu uma chamada do Quartel General da Polícia Planetária requerendo sua ajuda na investigação do assassinato do Professor Lester. Ela saiu e o Capitão Futuro foi junto dizendo que a ajudaria a trazer o assassino à justiça.
-- Se aquele demônio do Futuro se intrometer na morte de Lester, disse Quorn ríspido, ele vai saber das pedras espaciais e do segredo... Quorn tomou uma decisão rápida. Temos que alcançar a outra gema espacial que está por aqui antes que Futuro possa nos impedir.
-- Certamente você não está com medo dessa possibilidade! N'rala exclamou em dúvida. Com toda a tecnologia que domina e o conhecimento antigo que possui?
-- Jamais subestimo um oponente, disse Quorn. Vários homens espertos se deixaram levar por aquele diabo ruivo ao cometerem exatamente esse erro.
O mestiço pisava irrequieto para cima e para baixo.
-- A outra gema que está aqui na Terra se encontra na coleção particular de Harrison Yale, em sua mansão à cem quilômetros ao norte de Nova York. Vou Mandar Juho examinar o lugar. Só vou precisar do Auscultador e do Homem Camaleão nessa tarefa. Apronte um jato-flutuador.
Dez minutos mais tarde, Ul Quorn levantou voo do campo próximo ao Cidade Parque, suavemente rumando norte com os propulsores de um flutuador compacto da marca Tark.
O espetáculo principal do Circo Interplanetário acabava de terminar e as atrações fechavam suas portas. A poucos quilômetros ao sul, os arranha-céus de Nova Iorque perfuravam o céu enluarado.
Atrás de Quorn, na pequena cabine, se espremiam o Auscultador e o saturniano magro. Ambos olhavam à frente nervosos. Quorn pilotava taciturno e misterioso. Os pensamentos focados menos na tarefa por vir do que no homem contra quem ele alimentava a rixa de morte.
Reduziu os motores e abriu as asas do flutuador com as quais descendeu por entre os raios da lua, silencioso como um morcego. Abaixo brilhava a estrutura de liga-cromo da mansão, rodeada de jardins e à beira do rio.
-- A propriedade Yale, disse o mestiço. Vamos descer naquele bosque, lá no final.
Leve como uma ave-de-rapina, o jato pousou entre as árvores. Quorn e os dois seres saltaram.
-- A coleção é guardada em um cofre especial próximo à mansão, sussurrou Quorn. Sigam-me.
Ele ia à frente sob às sombras do bosque segurando um instrumento semelhante a um relógio de pulso que havia tirado do bolso. Avançaram por cinco minutos e o aparelhinho começou a vibrar fraco. Seus sensores detectaram a existência de minas-atômicas que explodiriam com qualquer visitante desavisado.
Quorn gastou dez minutos fuçando pacientemente com o sensor até encontrar a armadilha. Conseguiu desconectar o mecanismo escondido do acionador antes de continuarem sem risco. Finalmente, avistaram a estrutura maciça de nove metros de diâmetro.
-- Por quê? N'rala indagou. Não sabia que conhecia Futuro.
-- Eu jamais o encontrei em pessoa, e ainda assim ele e seus Homens do Futuro tem uma dívida comigo que pretendo cobrar um dia, disse Quorn entre os dentes. Uma dívida antiga.
Ficou em silêncio, remoendo as palavras. Nem a moça nem o saturniano ousaram interromper suas reminiscências.
-- Sobre o que falaram? Por que vieram ao show?
-- Me pareceu que vieram por pura curiosidade, o Auscultador respondeu. Mas a mulher recebeu uma chamada do Quartel General da Polícia Planetária requerendo sua ajuda na investigação do assassinato do Professor Lester. Ela saiu e o Capitão Futuro foi junto dizendo que a ajudaria a trazer o assassino à justiça.
-- Se aquele demônio do Futuro se intrometer na morte de Lester, disse Quorn ríspido, ele vai saber das pedras espaciais e do segredo... Quorn tomou uma decisão rápida. Temos que alcançar a outra gema espacial que está por aqui antes que Futuro possa nos impedir.
-- Certamente você não está com medo dessa possibilidade! N'rala exclamou em dúvida. Com toda a tecnologia que domina e o conhecimento antigo que possui?
-- Jamais subestimo um oponente, disse Quorn. Vários homens espertos se deixaram levar por aquele diabo ruivo ao cometerem exatamente esse erro.
O mestiço pisava irrequieto para cima e para baixo.
-- A outra gema que está aqui na Terra se encontra na coleção particular de Harrison Yale, em sua mansão à cem quilômetros ao norte de Nova York. Vou Mandar Juho examinar o lugar. Só vou precisar do Auscultador e do Homem Camaleão nessa tarefa. Apronte um jato-flutuador.
Dez minutos mais tarde, Ul Quorn levantou voo do campo próximo ao Cidade Parque, suavemente rumando norte com os propulsores de um flutuador compacto da marca Tark.
O espetáculo principal do Circo Interplanetário acabava de terminar e as atrações fechavam suas portas. A poucos quilômetros ao sul, os arranha-céus de Nova Iorque perfuravam o céu enluarado.
Atrás de Quorn, na pequena cabine, se espremiam o Auscultador e o saturniano magro. Ambos olhavam à frente nervosos. Quorn pilotava taciturno e misterioso. Os pensamentos focados menos na tarefa por vir do que no homem contra quem ele alimentava a rixa de morte.
Reduziu os motores e abriu as asas do flutuador com as quais descendeu por entre os raios da lua, silencioso como um morcego. Abaixo brilhava a estrutura de liga-cromo da mansão, rodeada de jardins e à beira do rio.
-- A propriedade Yale, disse o mestiço. Vamos descer naquele bosque, lá no final.
Leve como uma ave-de-rapina, o jato pousou entre as árvores. Quorn e os dois seres saltaram.
-- A coleção é guardada em um cofre especial próximo à mansão, sussurrou Quorn. Sigam-me.
Ele ia à frente sob às sombras do bosque segurando um instrumento semelhante a um relógio de pulso que havia tirado do bolso. Avançaram por cinco minutos e o aparelhinho começou a vibrar fraco. Seus sensores detectaram a existência de minas-atômicas que explodiriam com qualquer visitante desavisado.
Quorn gastou dez minutos fuçando pacientemente com o sensor até encontrar a armadilha. Conseguiu desconectar o mecanismo escondido do acionador antes de continuarem sem risco. Finalmente, avistaram a estrutura maciça de nove metros de diâmetro.
-- Há alguém acordado na casa? Quorn questionou o Auscultador.
Esperaram a criatura usar seus talentos.
-- Nenhum som, Mestre. Mas posso ouvir a respiração de dois vigias no cofre.
-- Já esperava por isso, disse Quorn. Virou-se para o Camaleão. Traga-os aqui para fora.
O saturniano se esgueirou adiante, mantendo a mão sobre o dispositivo em seu cinto. Se aproximou lentamente da porta do enorme cofre e bateu. No mesmo instante sumiu de vista ao mimetizar sua pele no exato mesmo tom da parede de concreto iluminado pela Lua. Dois guardas com armas atômicas em riste apareceram à porta. Olharam em volta sem entender.
Quorn havia guardado o detector e segurava um cubo pequeno. Pressionando um botão, um raio cônico radiante envolveu os dois vigilantes. Eles sufocaram e caíram ao chão formando duas massas trêmulas de carne meio-vivas, meio-mortas.
-- Sumam com estes corpos daqui, ordenou Quorn.
O mestiço entrou no cofre enquanto os servos obedeciam. Lá dentro, um ambiente bem iluminado continha em seu centro uma enorme arca cilíndrica. Quorn se aproximou e examinou excitado os controles complicados.
-- Tranca de Permuta, murmurou. Também esperava por isso.
Encostou um visor tubular na borda da tranca. Ajustou-o para as vibrações do projetor penetrarem a mesma, o que o faria ver no interior do mecanismo e decifrar a permutação permitindo abri-la.
-- Mestre! Um sussurro nervoso veio do Auscultador lá de fora. Um jato-flutuador se aproxima!
Quorn se retesou.
-- Será Futuro? Se for, terei minha oportunidade de resolver nossas pendências!
(continua... capítulo 4: Mensagem mental)
Esperaram a criatura usar seus talentos.
-- Nenhum som, Mestre. Mas posso ouvir a respiração de dois vigias no cofre.
-- Já esperava por isso, disse Quorn. Virou-se para o Camaleão. Traga-os aqui para fora.
O saturniano se esgueirou adiante, mantendo a mão sobre o dispositivo em seu cinto. Se aproximou lentamente da porta do enorme cofre e bateu. No mesmo instante sumiu de vista ao mimetizar sua pele no exato mesmo tom da parede de concreto iluminado pela Lua. Dois guardas com armas atômicas em riste apareceram à porta. Olharam em volta sem entender.
Quorn havia guardado o detector e segurava um cubo pequeno. Pressionando um botão, um raio cônico radiante envolveu os dois vigilantes. Eles sufocaram e caíram ao chão formando duas massas trêmulas de carne meio-vivas, meio-mortas.
-- Sumam com estes corpos daqui, ordenou Quorn.
O mestiço entrou no cofre enquanto os servos obedeciam. Lá dentro, um ambiente bem iluminado continha em seu centro uma enorme arca cilíndrica. Quorn se aproximou e examinou excitado os controles complicados.
-- Tranca de Permuta, murmurou. Também esperava por isso.
Encostou um visor tubular na borda da tranca. Ajustou-o para as vibrações do projetor penetrarem a mesma, o que o faria ver no interior do mecanismo e decifrar a permutação permitindo abri-la.
-- Mestre! Um sussurro nervoso veio do Auscultador lá de fora. Um jato-flutuador se aproxima!
Quorn se retesou.
-- Será Futuro? Se for, terei minha oportunidade de resolver nossas pendências!
(continua... capítulo 4: Mensagem mental)
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