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07 agosto 2025

Brazão da Casa Ordos

     

  Eis o brasão desta Casa afluente

nos dias de Paul Muad’Dib.



House Ordos:

"Or two bones white per saltine,

in dexter chief entwined with ivy vert."


  

Talvez a origem da Casa Ordos esteja no deserto de mesmo nome na China antiga, na Terra.

A Casa tendia ao comércio, ao contrabando com doses de traição, sabotagem, armamento caro e tecnologias ilegais importadas de Ix, e um ocasional exército de mercenários. Aparentemente, Ordos foi formado por um cartel de nobres ricos e reclusos que só foram conhecidos por uns poucos generais das tropas originais.



Seus interesses giravam em torno de um único propósito: gerar renda para o sustento de sua elite pluto-tecnocrática sem ter empatia ou simpatia por qualquer coisa vivente além deles mesmos. Sua liderança fazia questão de destruir qualquer coisa que ficasse entre eles e a substância mais valiosa do universo conhecido.

Depois da Primeira Guerra da Especiaria, puseram as mãos na tecnologia de produção de soldados escravos gholas, criados com os corpos dos inimigos abatidos.

Sua estratégia envolvia gholas e outras formas de traição para impedir qualquer tentativa de aliança entre seus inimigos e garantir alianças para si.



 Gholas



 

[fonte: Dune Wiki_Expanded Dune data]






Brazões das Grandes Casas de Duna 2

    Aqui se reúnem mais alguns brasões das Grandes Casas na era de Paul Muad’Dib, acompanhados de seus blazons em língua heráldica antiga.

    Durante o reinado de Leto II, o poder das Grandes Casas diminuiu à medida que a Casa Imperial consolidava sua supremacia. Muitas Casas tornaram-se Menores ou desapareceram. Apesar de arrogantes e gananciosas em sua essência, algumas conseguiram preservar estabilidade, justiça e senso comunitário em seus domínios. O Landsraad, que outrora equilibrava o poder, acabou rareando suas sessões até se extinguir como instituição antes do fim do reinado.



Casa Ophelion:

Party per cross on 1 and 4 vat a lozenge argent,

on 2 and 3 or a cross formy sable.




Casa Moritani:

Azure on a bend argent a ringed planet gules,

in sinister base and dexter chief a star of five points of the second.




Casa Kenric:

Party per chevron or and vert, in chief three bezants gules fesswise, in nombril a rocket ascending argent.




Casa Harkonnen:

White a ram's head caboshed guardant azure.




Casa Wikkheiser:

Azure an anchor or between alpha and omega white. 




Casa Wallach:

Sable on a pale argent,

a closed book tenné encircled by a serpent vert.




Casa Tiiopa'il:

Argent a bend azure in sinister base a pentagon of the last,

in dexter chief a wolf's head sable erased.



    Os desenhos e blazons originais podem ser encontrados na entrada ARMS AND PENNANTS da Enciclopédia de Duna.



Brazões das Grandes Casas de Duna 1

 

    “Nos arquivos do Landsraad, preservados sob selos de milênios, encontram-se os emblemas das Grandes Casas. Cada traço é mais que ornamento: é pacto de sangue, memória de batalhas e símbolo de direitos herdados. 

    Aqui registro os brasões como eram vistos no advento de Paul Muad’Dib.”



Casa Ezharian
Vert on a fess argent, three roses gules fesswise. 






Casa Delambre:

Party per fess azure and purpure, a bar potenty argent,

in chief a lasgun or, in nombril a harp or.




Casa Corrino:

White a lion sejant guardant erect or.




Casa Atreides:

Sable a falcon's head couped gules

encircled by laurel branches vert.



Casa Alman:

Gules on an eagle displayed wings inverted white,

beaked and armed or, a shield or with heart of the first.




Casa Fenring:

Argent a chain sable palewise two lions rampant combatant gules.



 


Brazões e blazons em Duna

Sobre a Língua Blazônica do Landsraad:

Uma Jornada Heráldica Pessoal

Este projeto começou com a curiosidade pelos estilos heráldicos das Casas do Landsraad descritos na Enciclopédia de Duna, e que evoluiu para a criação de mais de cem escudos de armas, a maioria dos quais não existe no cânone. 

Não se trata de “completar” o universo de Duna, mas de brincar (com as ferramentas de desenho do MSWord e os cliparts incríveis do PNGEGG.com) dentro dele e combinar a criatividade dos autores na Enciclopédia com a minha própria imaginação.


A Heráldica é a antiga arte de criar, descrever e interpretar brasões, composições simbólicas que expressam identidade, linhagem, lealdade e posição social. 

Originada nas sociedades feudais da Europa medieval, especialmente sob a tradição anglo-normanda, a representação heráldica seguia regras visuais rigorosas, utilizando emblemas, cores e formas para transmitir significados precisos. Esses símbolos eram descritos por meio de uma linguagem especializada chamada blazon, um dialeto estilizado e formal moldado pelo francês arcaico, pela sintaxe latina e por um minimalismo poético. No centro dessa tradição está o dialeto blazônico, não uma linguagem falada, mas um código comprimido, declarativo e ritualístico, simbólico e cerimonial. Trata-se, em essência, de uma geometria sagrada feita de palavras, capaz de preservar e transmitir identidades ao longo de gerações e dinastias.

Exemplos do artigo na Enciclopédia de Duna, como o blazon da casa Alman:

 Gules on an eagle displayed wings inverted white…,ou "fundo vermelho com águia de asas abertas em branco... "

ou ainda o da Casa Fenring: 

Argent a chain sable palewise two lions rampant combatant gules”, ou " fundo prata com uma corrente rubra na vertical ladeada de dois leões eretos em combate vermelhos",

são o DNA poético deste projeto. Altamente estruturadas e expressivas, essas frases soam perfeitas para codificar identidade em um universo regido por castas, costumes e poder calculado.

No universo de Duna, a heráldica é mais do que ornamento. É uma geografia social. Os brasões das Casas não são apenas emblemas políticos, mas marcos culturais. Ter um brasão registrado junto ao Landsraad é falar o dialeto da Faufreluches, um código visual e linguístico revelador de origem, status, lealdade e posição na malha do Império.


Embora The Dune Encyclopedia e os materiais canônicos ofereçam apenas vislumbres da linguagem heráldica, eles sugerem um sistema que persistiu por diversas dinastias, do Império Corrino até o reinado de Leto II, sugerindo continuidade cultural, mas sem indícios de rigidez formal até onde as informações nos é disponibilizada.

Na minha cabeça, a heráldica se adaptou: algumas Casas mantiveram formas ancestrais como sinal de lealdade ou orgulho, enquanto outras mixaram o dialeto por motivos estéticos ou políticos. Essa compreensão me levou a criar um sistema de estratificação estilística.

Dividi o dialeto Blazônico em camadas:

  • a Clássica — para as Casas mais antigas e consolidadas. Esses brasões seguem fórmulas rígidas e tradicionais, muitas vezes minimalistas e quase litúrgicas.
  • e a Poética — para Casas periféricas, fronteiriças ou mais recentes no Landsraad, cujos brasões podem demonstrar exuberância simbólica, desvios estilísticos ou influências regionais.

Com essa ideia e com a ajuda do ChatGPT, expandi o vocabulário da língua Blazônica fornecida pela Enciclopédia. O léxico original, enraizado na tradição heráldica pré medieval, não foi concebido para abranger os símbolos de mundos distantes, tecnologias ciberorgânicas ou milênios de diáspora. Assim, introduzimos novos termos, ainda que disciplinados para nomear e posicionar as novas figuras, cores e formas que surgiram ao longo do espaço humano. Criamos esses neologismos com cuidado, nunca rompendo o dialeto, apenas estendendo-o, como uma tradição viva naturalmente evoluiria ao longo de milênios de civilização.

Ressalte-se que, neste universo, a linguagem heráldica não é estritamente cronológica. A forma não denota necessariamente a antiguidade. Uma Casa nova pode adotar o registro elevado do dialeto clássico; uma Casa ancestral pode preferir o minimalismo expressivo ou a abstração poética de seu novo lorde. O código é, acima de tudo, um ritual formal, um rito de inclusão no Landsraad, e, portanto, carrega significado por associação, não por idade.

Então o que é este projeto? Não é cânone. Não é correção. É um exercício de imaginação, uma gramática especulativa de símbolos. Uma carta de amor à construção do mundo profundamente entrelaçado de Duna — onde política, poesia, linguagem e linhagem convergem. Criei este sistema não para definir as Casas, mas para dar-lhes imagem. Dar-lhes voz na língua antiga, seu lugar devido entre as estrelas.

Comecei com os desenhos à mão na Enciclopédia de Duna. A entrada de ARMS AND PENNANTS (272-279) mostra os desenhos à mão somente dos brazões das Grandes Casas na época da ascensão de Paul Muad'dib.

 


    Refiz estes digitalmente e com a lista de casas na entrada LANDSRAAD (pgs 362-365) montei um brazão de armas para cada uma das casas que tinham peso de voto no Conselho do Landsraad naquela época.

E estes eu posto em seguida aqui no blog junto com suas descrições em língua blazônica.

Espero que apreciem.


Texto em colaboração com o ChatGPT.


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